I-GENERALIDADES
Os grupos armados, forças ou exércitos, para comunicarem em combate
utilizaram desde sempre, determinados sinais. A protecção da cabeça por elmo
fechado que ocultava o rosto dos guerreiros obrigou ao uso de sinais de
reconhecimento, como as bandeiras que em campo de batalha serviam para
assinalar chefes, identificar ou localizar grupos, transmitir ordens e animar
os combatentes A "bandeira", pane de variadas cores, desenhos e
formas, presa a haste elevada quando necessário, e transportada por guerreiro
que a defende, considerado valoroso pelos iguais, merecedor da confiança do
chefe e cujo comportamento e de grande responsabilidade. E designado por
"alferes", do árabe "alferis" que significava cavaleiro estemido leal e agil. Quando apresenta as
cores e escudo de armas nacional, simbolo da Nação, e merecedora do respeito de
todos pois evoca o passado colectivo. A Bandeira Nacional, motivo do orgulho de
todos, merecedora de devocao e indispensavel ao estimulo do amor do que enosso
e por isso que os militares lhe prestam juramento solene de fidelidade e se
comprometem a garantir a sua defesa mesmo com risco da própria vida, em
cerimonia publica do "Juramento de bandeira". Arriar ou abater
bandeira pelo contrário significa rendição e subordinação a vontade do
antagonista.
As forcas castelhanas apes romperem e penetrarem no dispositivo da
hoste portuguesa, ao serem dizimadas deixaram a bandeira de Castela ir "ao
chão", o que provocou enorme confuso nos atacantes, levando-os a fuga
desordenada, o que terá facilitado a vitória da hoste de D. João I de Portugal.
A BANDEIRA DE D. NUNO
A Idade Media era caracterizada por o fervor religioso ser forte,
amparo e protecção do homem nas empresas mais difíceis, que em momentos de
perigo tinha necessidade de ser protegido por Deus e Santos Protectores.
D. Nuno, em manifestação de fé, pediu ajuda para si e companheiros,
para terem comportamento corajoso no confronto e solicitou à mãe para lhe
bordar uma bandeira, que quando desfraldada mostrasse a figura do Salvador e
sua Santa Mãe. Tinha grande dignificado pois invocava com ela protecção
espiritual para todos e incentivo para alcançar uma vitoria justa, nas pelejas
que fossem obrigados a travar. Enchia de ânimo e coragem o coração dos
combatentes que sentiam a protecção Divina, de Santa Maria, S. Jorge e
Santiago. A bandeira de D. Nuno era branca, símbolo da pureza, que tinha no
melo uma grande cruz da cor do sangue do Redentor, que a dividia em quatro
partes Iguais:
- a metade de cima, do lado da haste, apresentava a imagem de Jesus Cristo
crucificado, de sua Santa Mãe Nossa Senhora, símbolo de virtude e mediadora
entre Jesus Cristo e Deus Pai, que rezava ajoelhada a seus pés. Estava
acompanhada por S. João que recordava a evangelização dos povos crista os;
- a mesma metade, distante da haste, tinha a imagem da Virgem com o
Menino Jesus ao colo, lembrava 0 amor maternal e a protecção particular das mães
a seus filhos;
- a metade inferior, junto a haste, tinha S. Jorge "padroeiro e
protector" de Portugal desde D. Afonso Henriques, que orava de joelhos e mãos
postas, com o II bacinete " (capacete de ferro) pousado ao lado;
- a mesma metade mas distante da haste, apresentava Santiago Maio,
protector dos crista os da Península Ibérica, que também rezava de joelhos e mãos
postas junto do bacinete. D. Nuno tinha-lhe grande afeição. Alguns estudiosos são
de opinião que estando S. Jorge e Santiago virados um para o outro, em postura
amiga, indicia que D. Nuno procurava resolver as "diferenças de opinião "pelo
diálogo e que só tomava a via do confronto quando obrigado. Apresentava a cada
canto o escudo de armas dos Pereiras, "cruz branca, aberta pela metade, em
campo vermelho".
Para saber mais:
LOPES, Fernão (1939) Cronica de D. João I - I e II volume).
Livraria Civilização - Editora.
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